segunda-feira, abril 30, 2007
domingo, abril 29, 2007

CONVENÇÕES
lisieux
Dizem que mulher tem que ter formas
longilíneas, elegantes,
feiticeiras,
tem que seguir muitas normas
seguir dietas constantes
para ser magra e bonita
de todas as maneiras...
Mas quem disse que gordinhas
não podem ser elegantes
ser bonitas, confiantes,
exalarem sensualismo?
Não temos que ser bonecas
como a Barbie, magricelas,
nem temos que ser "manecas"
qual atrizes de novelas...
Mulher tem que ser mulher...
E nada mais!
Seja magra, seja gorda,
com estrias ou varizes
podem ser belas também...
E todas elas merecem
ser amadas por alguém.
lisieux - BH
Dizem que mulher tem que ter formas
longilíneas, elegantes,
feiticeiras,
tem que seguir muitas normas
seguir dietas constantes
para ser magra e bonita
de todas as maneiras...
Mas quem disse que gordinhas
não podem ser elegantes
ser bonitas, confiantes,
exalarem sensualismo?
Não temos que ser bonecas
como a Barbie, magricelas,
nem temos que ser "manecas"
qual atrizes de novelas...
Mulher tem que ser mulher...
E nada mais!
Seja magra, seja gorda,
com estrias ou varizes
podem ser belas também...
E todas elas merecem
ser amadas por alguém.
lisieux - BH
sexta-feira, abril 27, 2007

PORTO ALEGRE
MOTE: Flávio Ferreira da Silva
Ah... Porto Alegre querida!
- sei que um dia irei voltar -
deste vida à minha vida,
não poderei te olvidar.
GLOSA: lisieux
Ah... Porto Alegre querida
do mais belo por-de-sol
cidade cheia de vida
do mais bonito arrebol
Porém precisei partir
- sei que um dia, irei voltar -
pra novamente sentir
teu vento frio a soprar
Deste-me pouso e guarida
e me ensinaste a paixão
deste vida à minha vida
e paz ao meu coração
És a estrela mais brilhante
que pôde ver meu olhar
és meu amor mais constante...
não poderei te olvidar!
BH - 24.06.06

CANÁRIO
Rosa Pena
Cantando, né, canário?
Também com este cenário!
Tem dívidas no crediário?
Continua, voz de ouro;
continua no embalo.
Viva o seu canto agora,
sem cuidados e sem hora.
Eu???
Faço notas no diário,
busco o mapa do tesouro,
procuro o velo de ouro
troco o dia no calendário
finjo que me regalo.
Nascem uns pra rei
outros pra vassalo.
quinta-feira, abril 26, 2007

LOUCA CANÇÃO DE INSÔNIA
lisieux
Solfejando luas,
iridescendo sóis,
amarelecendo luzes,
escrevo luminiscências...
Guturalmente
gero gritos primatas,
gargarejos.
Vou comendo sons,
mordendo sílabas,
e vomitando versos
nas sarjetas...
Canções de meteoros que compus...
Nenhum veneno, engasgos,
estertores,
tem o poder
de enterrar amores
nus
BH - 13.02.04 > 01h15m
Deu vontade de republicar essa "velharia"...
quarta-feira, abril 25, 2007

MOTE: Ademar Macedo/RN
A mensagem mais bonita
e de uma força tamanha,
há dois mil anos foi dita
lá no sermão da montanha!
e de uma força tamanha,
há dois mil anos foi dita
lá no sermão da montanha!
GLOSA: lisieux/BH
A mensagem mais bonita
que um dia foi transmitida
e fez a raiva, maldita,
por todos ser esquecida...
A mensagem de esperança
e de uma força tamanha,
que fez do homem, criança
dando-lhe ternura estranha
Com amor e paz infinita
essa mensagem de amor
há dois mil anos foi dita
por Jesus, nosso Senhor.
Mensagem maravilhosa
que matou do ódio a sanha
tornou o céu cor-de-rosa
lá no sermão da montanha!
BH - 24.04.-07
segunda-feira, abril 23, 2007

“Então ela se fez bonita/ Como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado/ Cheirando a guardado de tanto esperar.”
(Chico Buarque, in Valsinha)
CONVERSANDO COM O POETA
lisieux
Ah, Chico! Como tu lês a minha mente!
E não somente quando eu me calo
mas quando escrevo e nem sei bem se devo
colocar na poesia os pensamentos...
E como é que tu sabes, meu poeta,
enxergar de forma assim, clara e completa
a alma da mulher?
sequer precisas tomar na tua a minha mão
num cumprimento...
num só momento tu me lês o coração.
Como podes, assim, sem conhecer-me
o interior desejo, perceber-me?
Saber de forma tão real e densa
o que minh’alma solitária pensa?
Como podes saber que o meu decote
é comparável a um adornado pote
que guarda em conserva, qual compota,
fino manjar, gostoso e adocicado:
o par de seios tão macios do passado?
Como podes tu saber que a minha espera
essa bruma enfeitiçada, essa quimera,
inda me faz sentir mesmo desejo
que um dia aprisionaram num só beijo
e nunca mais voltou aos lábios meus?
Como podes perceber que o meu vestido
tirado do armário dos sentidos
tem cheiro de passado e de saudade?
Como eu queria que pudesses, meu poeta,
soltar os pássaros do seio, aprisionados,
deixar que caiam as anáguas trabalhadas
com rendas e fitilhos, tão antigas!
Quem dera tu pudesses, nas cantigas,
que tu compões, deixar-me ser a musa
que a sociedade toda acusa
mas que, feliz, com ela não se importa...
Quem dera tu pudesses ajudar-me
a ser inteira outra vez, a libertar-me,
a abrir dos meus desejos a comporta!
E que eu pudesse, nos versos que componho
trancar a sensatez, soltar o sonho,
para que o amor voltasse logo à minha porta.
BH – 23.04.07
Com seu vestido decotado/ Cheirando a guardado de tanto esperar.”
(Chico Buarque, in Valsinha)
CONVERSANDO COM O POETA
lisieux
Ah, Chico! Como tu lês a minha mente!
E não somente quando eu me calo
mas quando escrevo e nem sei bem se devo
colocar na poesia os pensamentos...
E como é que tu sabes, meu poeta,
enxergar de forma assim, clara e completa
a alma da mulher?
sequer precisas tomar na tua a minha mão
num cumprimento...
num só momento tu me lês o coração.
Como podes, assim, sem conhecer-me
o interior desejo, perceber-me?
Saber de forma tão real e densa
o que minh’alma solitária pensa?
Como podes saber que o meu decote
é comparável a um adornado pote
que guarda em conserva, qual compota,
fino manjar, gostoso e adocicado:
o par de seios tão macios do passado?
Como podes tu saber que a minha espera
essa bruma enfeitiçada, essa quimera,
inda me faz sentir mesmo desejo
que um dia aprisionaram num só beijo
e nunca mais voltou aos lábios meus?
Como podes perceber que o meu vestido
tirado do armário dos sentidos
tem cheiro de passado e de saudade?
Como eu queria que pudesses, meu poeta,
soltar os pássaros do seio, aprisionados,
deixar que caiam as anáguas trabalhadas
com rendas e fitilhos, tão antigas!
Quem dera tu pudesses, nas cantigas,
que tu compões, deixar-me ser a musa
que a sociedade toda acusa
mas que, feliz, com ela não se importa...
Quem dera tu pudesses ajudar-me
a ser inteira outra vez, a libertar-me,
a abrir dos meus desejos a comporta!
E que eu pudesse, nos versos que componho
trancar a sensatez, soltar o sonho,
para que o amor voltasse logo à minha porta.
BH – 23.04.07
domingo, abril 22, 2007

RESPOSTA DE ORAÇÃO
lisieux
Que bom saber que sua esposa amada,
está curada, com o poder da Cruz
que dá alívio à alma atormentada
e que o corpo à vida reconduz...
Nós bem sabemos que o nosso Jesus
tem tal poder para curar feridas
que confiantes, vamos na Sua Luz,
deixando que Ele guie as nossas vidas.
Porém é certo que vamos orar
pra que Ele continue a resguardar
a saúde da sua companheira
também pra que nos guarde dos perigos
que proporcione para nós abrigos,
pelo correr da nossa vida inteira!
BH - 19.04.07
lisieux
Que bom saber que sua esposa amada,
está curada, com o poder da Cruz
que dá alívio à alma atormentada
e que o corpo à vida reconduz...
Nós bem sabemos que o nosso Jesus
tem tal poder para curar feridas
que confiantes, vamos na Sua Luz,
deixando que Ele guie as nossas vidas.
Porém é certo que vamos orar
pra que Ele continue a resguardar
a saúde da sua companheira
também pra que nos guarde dos perigos
que proporcione para nós abrigos,
pelo correr da nossa vida inteira!
BH - 19.04.07
sábado, abril 21, 2007
quinta-feira, abril 19, 2007

BEIJO DE BITES
lisieux
lisieux
Que a tua terça-feira seja bela
cheia de encantos, cheia de magia...
É pena que não seja qual novela,
em que eu te tenha como companhia...
É pena que se passem noite e dia
sem teu abraço a me confortar...
E a minha vida seja tão vazia
quanto as crateras do solo lunar.
Então te envio um beijo virtual
de despedida, chegando o final
do dia que passei, de luta e afã...
E agora vou dormir... o meu castigo,
é só poder, amor, sonhar contigo,
à espera do teu beijo, de manhã.
BH - 17.04.07
02h28
cheia de encantos, cheia de magia...
É pena que não seja qual novela,
em que eu te tenha como companhia...
É pena que se passem noite e dia
sem teu abraço a me confortar...
E a minha vida seja tão vazia
quanto as crateras do solo lunar.
Então te envio um beijo virtual
de despedida, chegando o final
do dia que passei, de luta e afã...
E agora vou dormir... o meu castigo,
é só poder, amor, sonhar contigo,
à espera do teu beijo, de manhã.
BH - 17.04.07
02h28
quarta-feira, abril 18, 2007

LAÇOS DE TERNURA
Versos para Lisieux.
Versos para Lisieux.
(daufen bach)
Que podes poeta, senão
amar, cantar e reamar
em versos perdidos reavivar
a chama, que atrevida ao vento,
perdura insana, em teus
olhos...cor de luar.
Que podes poeta, a não ser...
sondar amores, entre risos,
lágrimas... pintar as cores,
dos passos indecisos, perdidos,
em algum lugar do teu viver e
sepultar os sonhos no
jardim do paraíso.
Que podes poeta, nessa doce loucura?
A não ser, doar-se aos laços de ternura
atados ao longo de teu caminho,
aconchegar teus sonhos em algum ninho,
para que, descansados, possam voar.
Que podes poeta, nesta tarde calma?
A não ser, gliterizar tu’alma
nos raios rubros do entardecer,
e do amor que em ti encerras
imortalizar a chama do teu viver
Podes poeta, na tua imperfeição,
ser espelhante, pura e perfeita,
recompor o riso que tua boca enfeita
e cálida esparramar ao chão,
os versos que em ti se deleitam.
Podes poeta, esconder tua dor
e, petulante, a meia tinta do sol vincado,
dançar o sacrifício sem temor,
se entender nos braços de algum amado.
Mas teu corpo, serpente de adejos
se perde, desanda, mira-se nos ensejos,
que outrora viveste no passado.
Que podes poeta, senão
amar, cantar e reamar
em versos perdidos reavivar
a chama, que atrevida ao vento,
perdura insana, em teus
olhos...cor de luar.
Que podes poeta, a não ser...
sondar amores, entre risos,
lágrimas... pintar as cores,
dos passos indecisos, perdidos,
em algum lugar do teu viver e
sepultar os sonhos no
jardim do paraíso.
Que podes poeta, nessa doce loucura?
A não ser, doar-se aos laços de ternura
atados ao longo de teu caminho,
aconchegar teus sonhos em algum ninho,
para que, descansados, possam voar.
Que podes poeta, nesta tarde calma?
A não ser, gliterizar tu’alma
nos raios rubros do entardecer,
e do amor que em ti encerras
imortalizar a chama do teu viver
Podes poeta, na tua imperfeição,
ser espelhante, pura e perfeita,
recompor o riso que tua boca enfeita
e cálida esparramar ao chão,
os versos que em ti se deleitam.
Podes poeta, esconder tua dor
e, petulante, a meia tinta do sol vincado,
dançar o sacrifício sem temor,
se entender nos braços de algum amado.
Mas teu corpo, serpente de adejos
se perde, desanda, mira-se nos ensejos,
que outrora viveste no passado.
daufen - 2004
Lindo presente do meu amigo-poeta de olhos LINDOS, claros como o céu, misteriosos como o mar... meu doce amigo.
terça-feira, abril 17, 2007
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SEM TUA PRESENÇA
lisieux
Sem ti a noite, estagnada e densa
é mais escura, amado, mais sombria
e aqui trancada em mim, pesada, tensa
a alma grita, esvaziada e fria...
Sem ti o céu não tem estrela-guia
não tem cometas, asteróides, luas...
e o tempo não escorre, anestesia
meu ser ausente das palavras tuas.
Sem ti o ar não entra nas narinas,
não dá alento ao corpo meu, jogado...
sem ti, não passa a luz pelas retinas
não bate certo o coração cansado.
Sem ti a noite é lenta, atroz, eterna...
é poço de amargura e solidão
não mais a luz brilhando na caverna
escura e triste do meu coração...
Sem ti a madrugada é tão vazia!
Não mais as notas breves da canção...
E este silêncio é a marca da agonia
sem o calor ardente da paixão.
BH - 20.07.06
segunda-feira, abril 16, 2007
sábado, abril 14, 2007

literato
líria porto
minha senhor não sou digna
de freqüentar vossa casa
ponho-me nos arredores
a venerar vossos pares
os que registram em papiros
a sua escrita impecável
meus versos trazem estigmas
nódoas inaceitáveis
e vossa estante tão limpa
não deve ser conspurcada
LÍRIA
lisieux
Senhora
tu és mais digna
de entrares nessa casa
que todos os tais senhores
de pince-nez e gravata!
Tua escrita
é bem mais pura
que os escritos empolados
cheios de chavões dourados
e pedantes dos doutores...
Porque só falas de ti,
com toda simplicidade:
dos prazeres, do sentir,
e dos percalços da idade...
das coisas que tu viveste
das lembranças, dos sabores,
dos homens que conheceste,
da vida,
de dor,
de amores...
BH - 12.04.07
Este PRIMOR de poema da líria, a minha montanhesa louca, não poderia ficar sem resposta... pena que a minha resposta fique tão pálida, diante do poema dela... um dia, eu aprendo! rs
Bjokas, sua mineirinha maravilhosa.
sexta-feira, abril 13, 2007
FOTO: Anna Rachel e Fernando
TEU BEIJO
lisieux
Mote: (A.A.de Assis)
Teu beijo pela Internet
vem sempre com tal calor,
que qualquer dia derrete
meu pobre computador!
Glosa: (lisieux)
TEU BEIJO PELA INTERNET
que vem, no raiar do dia,
toda manhã se repete,
trazendo paz e alegria...
De tardezinha, teu beijo,
VEM SEMPRE COM TAL CALOR
que acende logo o desejo,
deixa meu corpo em torpor.
De noite, após a manchete,
do jornal, é tal o ardor,
QUE QUALQUER DIA DERRETE,
meu coração sofredor...
E quando te vais de mim
depois da noite de amor,
é que desligo, por fim,
MEU POBRE COMPUTADOR.
BH - 13.04.07 -dia do beijo
TEU BEIJO
lisieux
Mote: (A.A.de Assis)
Teu beijo pela Internet
vem sempre com tal calor,
que qualquer dia derrete
meu pobre computador!
Glosa: (lisieux)
TEU BEIJO PELA INTERNET
que vem, no raiar do dia,
toda manhã se repete,
trazendo paz e alegria...
De tardezinha, teu beijo,
VEM SEMPRE COM TAL CALOR
que acende logo o desejo,
deixa meu corpo em torpor.
De noite, após a manchete,
do jornal, é tal o ardor,
QUE QUALQUER DIA DERRETE,
meu coração sofredor...
E quando te vais de mim
depois da noite de amor,
é que desligo, por fim,
MEU POBRE COMPUTADOR.
BH - 13.04.07 -dia do beijo
ENCONTROS E DESPEDIDAS
lisieux
Não quero mais amar!
O sofrimento
andou me empedernindo o coração...
e vou trancá-lo, dando 2 voltas,
jogando fora a chave do portão.
Não vale a pena
sonhar mil projetos
quando se sonha
sem ouvir-se o eco.
Cansei-me de chorar,
desabar tetos,
num triste repeteco
de chanchada.
Portanto agora,
a porta está trancada!
Ficou de fora
o resto do passado,
do amor não quero
nem mais aparência...
Não é rancor...é alma machucada!
A decisão não é incongruência...
É mais o caso de sobrevivência...
BH - 12.04.07
quinta-feira, abril 12, 2007

PARTIDA/PARTIDO...
lisieux
Tomaste partido
Tomaste partido
de partidos vários,
seguiste itinerários
porém não comigo...
E de repente,
E de repente,
eis-te aqui, perdido
e eu também perdida
nos meus versos.
Foram inversos
nossos pensamentos...
não entendeste, amado
o meu segredo
que eu tentei soprar-te,
assim, a medo..
Agora não sei mais o que tu és:
Foram inversos
nossos pensamentos...
não entendeste, amado
o meu segredo
que eu tentei soprar-te,
assim, a medo..
Agora não sei mais o que tu és:
se apenas passageiro
ou condutor
do meu destino, de minhas marés...
Mas sei que guardarei no coração
Mas sei que guardarei no coração
- mesmo que nunca mais haja perdão
por ter "policiado" a tua vida -
o toque que fazia leve o fardo
o toque que fazia leve o fardo
e que fortalecia a minha fé:
teu beijo carinhoso
teu beijo carinhoso
no meu pé.
BH - 11.04.07
BH - 11.04.07
Adeus, querido poetamigo. Vou sentir MUITO a tua falta.
terça-feira, abril 10, 2007

GLOSANDO ADEMAR
MOTE: Ademar Macedo
Fiz a “pergunta” ao espelho
que para não me ofender
disfarçou, ficou vermelho,
e não quis me responder!
GLOSA: lisieux
ESPELHO EMBA(RA)ÇADO
lisieux
Fiz a “pergunta” ao espelho:
"existe mulher mais bela?
Dá-me aqui o teu conselho:
posso atuar na novela?"
O espelho, eu imagino
que para não me ofender,
buscou com cuidado e tino
uma forma de dizer...
E, coitadinho do espelho!
Fez rodeio, embaraçou-se,
disfarçou, ficou vermelho...
engoliu seco, engasgou-se.
Sem poder dizer-me tudo
e por mentir não saber,
ficou cego, surdo, mudo,
e não quis me responder!
lisieux – BH
10.04.07
domingo, abril 08, 2007

PÁSCOA
MOTE: Sérgio Ferreira da Silva (SP)
Na Páscoa, a firme certeza:
Cristo ressurge entre os seus...
e, no pão que põe à mesa,
nos põe mais perto de Deus!
GLOSA: lisieux (BH)
Na Páscoa, a firme certeza:
GLOSA: lisieux (BH)
Na Páscoa, a firme certeza:
dos mortos, voltou Jesus!
Como é bom ver com clareza
sob essa divina Luz.
Aleluia! Que alegria,
Aleluia! Que alegria,
Jesus ressurge entre os seus...
Nova etapa principia
na Terra e nos altos céus.
Não temos maior riqueza
Não temos maior riqueza
que a Páscoa do Salvador...
e no pão, que põe à mesa,
há vida pro pecador.
Ao ressurgir, Jesus Cristo
Ao ressurgir, Jesus Cristo
traz vida e paz para os seus...
e com um amor infinito
nos põe mais perto de Deus!
BH – 08.04.07
BH – 08.04.07
Disse Jesus: "Eu sou a RESSURREIÇÃO e a vida! Aquele que crê em mim,
ainda que morto, viverá".
E estas palavras são VERDADE. Jesus RESSUSCITOU, aleluia!
E estas palavras são VERDADE. Jesus RESSUSCITOU, aleluia!
Portanto, viva essa alegria!
FELIZ PÁSCOA!
sábado, abril 07, 2007

VILANCETE
MOTE:
“Nem uma nódoa se via
Na veste dos Fariseus”
(Sophia de Melo Breyner Andresen,
em "A veste dos Fariseus)
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
lisieux
VOLTAS:
Era uma sexta-feira
como a de hoje, porém,
do caminho, ali, à beira,
Jesus foi feito refém
e, condenado, sofria
por ser o Rei dos judeus...
"nem uma nódoa se via,
na veste dos fariseus".
Por Herodes foi julgado,
Pilatos lavou as mãos
e Ele não foi perdoado
pelos seus próprios irmãos
- “Crucificai-O!”, dizia,
a multidão dos hebreus...
"nem uma nódoa se via,
na veste dos fariseus".
Sobre si, Ele tomou
o peso daquela Cruz
Sua morte nos salvou
levou às trevas, a luz.
Pela longa romaria,
sangraram os membros Seus...
"nem uma nódoa se via
na veste dos fariseus".
Ele foi cruficicado
e assim mesmo perdoou
por ter sido condenado
por aqueles que Ele amou.
As roupas que Ele vestia
foram ganhas por plebeus...
"nem uma nódoa se via
na veste dos fariseus".
E hoje temos salvação
pelo Seu sangue vertido
Já não há condenação
pelo suplício sofrido.
Mas nós, irmãos, iludidos,
pensamos que somos Deus...
Não há nódoa nos vestidos
dos modernos fariseus.
lisieux - BH
sexta-feira da Paixão - 06.04.07
MOTE:
“Nem uma nódoa se via
Na veste dos Fariseus”
(Sophia de Melo Breyner Andresen,
em "A veste dos Fariseus)
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
lisieux
VOLTAS:
Era uma sexta-feira
como a de hoje, porém,
do caminho, ali, à beira,
Jesus foi feito refém
e, condenado, sofria
por ser o Rei dos judeus...
"nem uma nódoa se via,
na veste dos fariseus".
Por Herodes foi julgado,
Pilatos lavou as mãos
e Ele não foi perdoado
pelos seus próprios irmãos
- “Crucificai-O!”, dizia,
a multidão dos hebreus...
"nem uma nódoa se via,
na veste dos fariseus".
Sobre si, Ele tomou
o peso daquela Cruz
Sua morte nos salvou
levou às trevas, a luz.
Pela longa romaria,
sangraram os membros Seus...
"nem uma nódoa se via
na veste dos fariseus".
Ele foi cruficicado
e assim mesmo perdoou
por ter sido condenado
por aqueles que Ele amou.
As roupas que Ele vestia
foram ganhas por plebeus...
"nem uma nódoa se via
na veste dos fariseus".
E hoje temos salvação
pelo Seu sangue vertido
Já não há condenação
pelo suplício sofrido.
Mas nós, irmãos, iludidos,
pensamos que somos Deus...
Não há nódoa nos vestidos
dos modernos fariseus.
lisieux - BH
sexta-feira da Paixão - 06.04.07
Obs. O Vilancete é uma composição comum da Península Ibérica, no período da Renascença, composta de um mote de dois ou três versos e de "voltas" ou glosas, em que o mote se repete, total ou parcialmente, geralmente ao final das estrofes de 8 versos de 7 ou 5 sílabas (redondilhas).
sexta-feira, abril 06, 2007
ARREMEDOS
daufen bach
poesia...eu te dou cordas
e tu me dás a forca,
me fazes peão,
escravo,
balseiro,
me fazes servidor de palavras.
poesia deste-me o oficio de
arremedar meus próprios pensamentos,
me fizeste arremedo,
de sentimentos.
agora de mãos caladas
já não me encontro,
tendo pouco, ou mesmo, tanto,
os versos fazem-me
caminheiro de todas as estradas.
- LINDO poema do meu especialíssimo amigo... Adorei, meu eterno docinho!
poesia...eu te dou cordas
e tu me dás a forca,
me fazes peão,
escravo,
balseiro,
me fazes servidor de palavras.
poesia deste-me o oficio de
arremedar meus próprios pensamentos,
me fizeste arremedo,
de sentimentos.
agora de mãos caladas
já não me encontro,
tendo pouco, ou mesmo, tanto,
os versos fazem-me
caminheiro de todas as estradas.
- LINDO poema do meu especialíssimo amigo... Adorei, meu eterno docinho!
quinta-feira, abril 05, 2007

MOTE:
Poeta que estás distante
e em verso a paz me ofereces,
eu aqui vou, caminhante,
mudando as mágoas em preces.
thalma tavares
são simão/sp
GLOSANDO THALMA TAVARES
lisieux
Poeta que estás distante
por quem vivo a suspirar
eu te lembro a todo instante
dia e noite, sem cessar...
Tu, de longe, só me acenas
e em verso, a paz me ofereces,
esquecendo as horas plenas
de desejo... me enlouqueces...
No meu sonho, delirante,
nunca me esqueço de ti...
eu aqui vou, caminhante,
atrás do amor que senti.
Mas tu, não tens compaixão
machucas quem não merece.
E eu fico, na solidão,
mudando as mágoas em prece.
BH - 04.04.07
Poeta que estás distante
e em verso a paz me ofereces,
eu aqui vou, caminhante,
mudando as mágoas em preces.
thalma tavares
são simão/sp
GLOSANDO THALMA TAVARES
lisieux
Poeta que estás distante
por quem vivo a suspirar
eu te lembro a todo instante
dia e noite, sem cessar...
Tu, de longe, só me acenas
e em verso, a paz me ofereces,
esquecendo as horas plenas
de desejo... me enlouqueces...
No meu sonho, delirante,
nunca me esqueço de ti...
eu aqui vou, caminhante,
atrás do amor que senti.
Mas tu, não tens compaixão
machucas quem não merece.
E eu fico, na solidão,
mudando as mágoas em prece.
BH - 04.04.07
segunda-feira, abril 02, 2007

JESUS, MEU PORTO
(lisieux, glosando Arlene Lima)
MOTE: Arlene Lima
Meu Jesus, divino porto,
e meu bálsamo eficaz.
Sempre me traz o conforto
a justiça, o amor e a paz.
GLOSA: lisieux
(lisieux, glosando Arlene Lima)
MOTE: Arlene Lima
Meu Jesus, divino porto,
e meu bálsamo eficaz.
Sempre me traz o conforto
a justiça, o amor e a paz.
GLOSA: lisieux
Meu Jesus, divino porto
onde ancoro os meus segredos
sem ti, ficaria morto
nos meus pecados e medos.
Tu és o óleo que cura
e o meu bálsamo eficaz
és a suprema ternura
que a carência satisfaz.
E no meu caminho torto,
de mil curvas perigosas
sempre me traz o conforto
nas horas mais dolorosas.
Na tua frente, ajoelho
por um momento fugaz...
E peço o teu bom conselho,
a justiça, o amor e a paz!
lisieux - BH – 01.04.07