LAÇOS DE TERNURA
Versos para Lisieux.
Versos para Lisieux.
(daufen bach)
Que podes poeta, senão
amar, cantar e reamar
em versos perdidos reavivar
a chama, que atrevida ao vento,
perdura insana, em teus
olhos...cor de luar.
Que podes poeta, a não ser...
sondar amores, entre risos,
lágrimas... pintar as cores,
dos passos indecisos, perdidos,
em algum lugar do teu viver e
sepultar os sonhos no
jardim do paraíso.
Que podes poeta, nessa doce loucura?
A não ser, doar-se aos laços de ternura
atados ao longo de teu caminho,
aconchegar teus sonhos em algum ninho,
para que, descansados, possam voar.
Que podes poeta, nesta tarde calma?
A não ser, gliterizar tu’alma
nos raios rubros do entardecer,
e do amor que em ti encerras
imortalizar a chama do teu viver
Podes poeta, na tua imperfeição,
ser espelhante, pura e perfeita,
recompor o riso que tua boca enfeita
e cálida esparramar ao chão,
os versos que em ti se deleitam.
Podes poeta, esconder tua dor
e, petulante, a meia tinta do sol vincado,
dançar o sacrifício sem temor,
se entender nos braços de algum amado.
Mas teu corpo, serpente de adejos
se perde, desanda, mira-se nos ensejos,
que outrora viveste no passado.
Que podes poeta, senão
amar, cantar e reamar
em versos perdidos reavivar
a chama, que atrevida ao vento,
perdura insana, em teus
olhos...cor de luar.
Que podes poeta, a não ser...
sondar amores, entre risos,
lágrimas... pintar as cores,
dos passos indecisos, perdidos,
em algum lugar do teu viver e
sepultar os sonhos no
jardim do paraíso.
Que podes poeta, nessa doce loucura?
A não ser, doar-se aos laços de ternura
atados ao longo de teu caminho,
aconchegar teus sonhos em algum ninho,
para que, descansados, possam voar.
Que podes poeta, nesta tarde calma?
A não ser, gliterizar tu’alma
nos raios rubros do entardecer,
e do amor que em ti encerras
imortalizar a chama do teu viver
Podes poeta, na tua imperfeição,
ser espelhante, pura e perfeita,
recompor o riso que tua boca enfeita
e cálida esparramar ao chão,
os versos que em ti se deleitam.
Podes poeta, esconder tua dor
e, petulante, a meia tinta do sol vincado,
dançar o sacrifício sem temor,
se entender nos braços de algum amado.
Mas teu corpo, serpente de adejos
se perde, desanda, mira-se nos ensejos,
que outrora viveste no passado.
daufen - 2004
Lindo presente do meu amigo-poeta de olhos LINDOS, claros como o céu, misteriosos como o mar... meu doce amigo.
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