SOLIDÃO
lisieux
Solidão, ave de rapina, estende as asas
lança-me brasas, olhares de cobiça...
se espreguiça e se apodera dos espaços,
lança-me laços, me limita os passos,
deixa em pedaços, coração e entranhas...
Coisas estranhas me consomem a alma
levam-me a calma e me corroem o peito.
E, sem direito, solidão me invade,
só de maldade, leva-me a alegria,
traz nostalgia
e mata de saudade!
SBC – 16.08.04
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