IN SOLITUDINE II
lisieux
(lendo Thalma)
Traze até mim teu louco fauno alado,
revela noite afora o teu desejo...
pois também eu, suspiro por teu beijo
e a tua voz me embala, como um fado.
Sussurra o vento, à noite, no telhado,
proclama mil mensagens, sem sentido.
E na parede o fauno, enlouquecido,
desenha cenas quentes do passado.
Mas tu estás tão longe do meu braço!
Não posso aconchegar-te no regaço
nem posso me perder nessa paixão.
Baixinho fico a repetir teu nome.
Sem ti eu vou morrer de sede e fome,
escrava da tristeza e solidão.
BH - 13.01.07
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