AMOR TORTO II
lisieux
Pois eu te amo de uma forma torta(*)
assim disforme e louca, diferente,
mas quanto mais te amo, tão somente
eu sinto que o que eu sinto não te importa.
E essa forma de amar, que não comporta
os meus anseios, já me faz demente,
mas vou tentando assim, diariamente,
deixar a insanidade atrás da porta.
Um dia hás de sentir que sou sincera
e embora erre muito - quem não erra? -
o meu amor por ti, é grande e puro...
Amor capenga e manco, torto e feio
mas que é capaz de repartir-se ao meio
só pra fazer-te mais feliz... eu juro!
BH - 18.10.05
(*) verso de Paulo Camelo
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