LISIEUX
Thalma Tavares
Teu verso, quase sempre um desafogo,
é triste às vezes e outras hedonista.
É bem urdido e lembra um velho jogo,
no qual quem perde é quem melhor conquista.
Há sempre em teus poemas água e fogo,
sensualidade e sonho idealista.
Em teus motivos lembras Dom Diogo,
a lutar contra o ranço moralista.
Mas tu ficas por trás de teus poemas,
esgrimindo sozinha teus dilemas...
E só quem te ama é quem de fato os vê.
Eu decifro os eflúvios de tua alma.
Por isso o coração mantenho em calma
porque não há quem vença Lisieux!
São Simão – SP – 16/07/2006
Não poderia deixar de postar aqui, uma das mais belas homenagens que já recebi. Obrigada Thalma!
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