RECIPROCIDADE
lisieux
Sinto saudade, senhor
dos tempos bons, juvenis
dos elogios sutis
sob as videiras, em flor
das juras cheias de ardor
e dos calores febris
dos nossos beijos de amor.
Sinto saudade, senhor
do teu sorriso atrevido
e do pulsar incontido
coração, feito um tambor...
dos teus olhos me fitando
e o meu peito delirando
desabrochando, qual flor.
Sinto saudade, senhor
da sala de minha casa,
dos sonhos batendo asa
e o café, no aparador
a esfriar, tão esquecido
enquanto o nosso sentido
rompia em cego furor.
Sinto saudade, senhor
dos corpos nus no divã
roupas largadas no afã
de concretizar o amor...
tardes intensas de outono
de doce e manso abandono,
de desejo e de calor.
Sinto saudade, senhor
de tudo o que desfrutamos
do tempo em que nos amamos,
cheinho de sons e cor...
Lembrança que não comporta
o meu peito... e não suporta:
explode em saudade e dor.
BH - 21.12.04
lisieux
Sinto saudade, senhor
dos tempos bons, juvenis
dos elogios sutis
sob as videiras, em flor
das juras cheias de ardor
e dos calores febris
dos nossos beijos de amor.
Sinto saudade, senhor
do teu sorriso atrevido
e do pulsar incontido
coração, feito um tambor...
dos teus olhos me fitando
e o meu peito delirando
desabrochando, qual flor.
Sinto saudade, senhor
da sala de minha casa,
dos sonhos batendo asa
e o café, no aparador
a esfriar, tão esquecido
enquanto o nosso sentido
rompia em cego furor.
Sinto saudade, senhor
dos corpos nus no divã
roupas largadas no afã
de concretizar o amor...
tardes intensas de outono
de doce e manso abandono,
de desejo e de calor.
Sinto saudade, senhor
de tudo o que desfrutamos
do tempo em que nos amamos,
cheinho de sons e cor...
Lembrança que não comporta
o meu peito... e não suporta:
explode em saudade e dor.
BH - 21.12.04
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