OLHA O TREM
lisieux
A poeta mineira espia o trem
subindo a serra,
preguiçosamente...
carregando as paixões,
doce passado...
Deixa nos trilhos, somente
fios de dores, rosários
desfiando essa saudade.
Com tristeza e desamor
solta fumaça no céu...
E a poeta, no papel,
desenha trilhas e trilhos
(des)caminho interior.
Caminhos de Minas...
Caminhos da alma
caminhos que chegam
ao meu coração...
sem ação
sem chão
sem pão
quem
quer
.
.
.
BH - 06.10.07
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