LEMBRANÇAS III
lisieux
Amor maluco, desesperançado,
cuco varando a noite
marcando as horas vazias.
Queria novas palavras
reinventar o
dicionário,
dizer-te algo
que realmente
valesse a pena...
poeta embora,
não consigo
arrancar do ventre
palavras de vida
que te possam incendiar
a alma.
Calo-me...
Silêncio assustador,
denso,
toma conta dos
meus espaços.
E no compasso do coração
doído e doido,
faço de conta que consigo
não me lembrar de ti.
BH - 2004
1 Comments:
Lis querida:
Retomando os rumos e com o coração cheio de saudade, volto a passear por tuas letras. Lindo poema...
Deixo beijo de carinho,
Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br
By Anônimo, at 7:43 PM
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